Comunicação, relacionamento e objetividade
Por Katia Penteado
Sempre aprendo alguma coisa e quanto mais me dedico e mais atenção presto, mais efetivo é o aprendizado.
Em 28 de novembro de 2017, tive uma manhã de aprendizados e reflexões importantes, em workshop no Google Campus São Paulo. Naturalmente, os participantes foram significativos para que o conhecimento fosse construído.
Compartilharei duas situações que, entre as inúmeras proporcionadas, ecoaram em mim.
Primeiramente, falarei do aprendizado. Se digo o que faço não tem “também”. Ou faço, ou não faço. Muito interessante esse fato. É usual, quando listo minhas capacitações e atividades, falar: “Sou jornalista, meu foco é geração de conteúdo e assessoria de comunicação corporativa. Também ministro treinamentos e palestras em trabalho em equipe, comunicação corporativa, redação, ética empresarial, entre outros”. Hoje aprendi: eu faço, não é também, porque não é uma atividade menor nem menos importante. Obrigada!!! Só isso valeu a amanhã toda…]
O segundo ponto que quero destacar tem relação com uma reflexão…
No dia anterior ao evento, os organizadores enviaram e-mails a todos os inscritos orientando a levar cartões de visita… afinal, o evento era de relacionamento. Bom, mas os e-mails não foram suficientes, pois algumas pessoas não levaram cartões, apesar de terem lido a solicitação, nem se prontificaram em anotar os contatos em um papel ou pediram para que os outros anotassem no celular. Ou seja, não trocaram contatos, apenas receberam. Os motivos não vêm ao caso. Mas algumas considerações não querem ficar guardadas dentro de mim.
Essa prática mundial e tradicionalmente aceita de trocar cartões – por mais que haja correntes que questionem o desperdício de recursos diversos e a pouca efetividade da consulta posterior ao cartão – deixa todos em igualdade de condições. Contudo, no caso de eu não levar cartão e dizer ao outro que enviarei por e-mail ou por WhatsApp ou adicionarei a pessoa via rede social, deixa-me ne controle do relacionamento e me dá poder sobre o outro, pois se o outro não despertou meu interesse, ele não terá os meus contatos.
E eu me pergunto: isso é se relacionar?
Agradeço àqueles que organizarm tudo e me proporcionaram essas reflexões, esses conhecimentos e muito mais: Thiago Ermano Jorge, da Comunicar Bem; a coach e psicóloga Terena Sarpi e o especialista em network internacional Leonardo Tiroli.
Agradeço a você que está lendo este post e lhe pergunto: essa minha reflexão foi útil a você?
imagem capturada em http://www.ideiademarketing.com.br/2017/10/18/networking-afinal-como-criar-essa-tal-rede-de-contatos/