com patrocínio do CREA-SP, a divulgação e a cobertura do evento ficou a cargo de Katia Penteado, idealizadora e fundadora da VetorCom.
Com participantes internacionais, 2° Conecticidade enfatizou planejamento de longo prazo e qualidade de vida
Ao longo de sete painéis e uma mesa redonda de encerramento, a segunda edição do seminário Conecticidade: Conectando Ideais e Tecnologia teve como foco central a organização de uma cidade inteligente (smart cities) de fato. Os temas apresentados por profissionais de renome nesse campo – em âmbito nacional e internacional – enfocaram aspectos capazes de oferecer boa qualidade de vida para o cidadão, tais como planejamento de longo prazo, normas da ABNT para comunidades sustentáveis, mobilidade urbana e compartilhada, big data e casos de sucesso.
Já na abertura, esse aspecto foi sinalizado pelo Prof. Marcelo Pessôa – coordenador geral do Seminário, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) e presidente do Conselho Curador da Fundação Vanzolini, instituição realizadora do evento em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA/SP). O evento aconteceu em 10 de novembro, das 9h às 17h em formato on-line e com inscrições gratuitas.
Na ocasião, Pessôa frisou que um projeto eficiente exige, “além da tecnologia, planejamento de longo prazo e contínuo, com um horizonte ideal de 20 a 30 anos”, lembrando que, neste momento, em que o mundo passa por situações de instabilidades diversas, resultantes da pandemia do novo coronavírus, a estruturação das cidades traz benefícios: “A Covid-19, no caso do Brasil, gerou vários problemas que não teriam impactado da mesma forma se nossas cidades fossem estruturadas e organizadas. A pandemia escancarou uma série de tecnologias existentes e não utilizadas, acelerando a transformação digital em todas as áreas”, reforçou.
Por ocasião da abertura, também participaram a Profª. Marly Monteiro de Carvalho – chefe do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-PRO); e o Prof. Amato Neto – presidente da Diretoria Executiva da FCAV.
A Profª. Marly ressaltou a importância das informações para a implantação de cidades mais colaborativas; e o Prof. Amato focou suas boas-vindas aos participantes e aos palestrantes lembrando que a Engenharia de Produção “é a Engenharia de Sistemas e contribui pra a melhoria da qualidade de vida nas cidades, espaços que precisam ser entendidos como sistemas integrados”.
“Há algum tempo, a Fundação e seus membros têm contribuído com os subsistemas de saúde, transportes, mobilidade humana, demandando engenharia, sustentabilidade, economia circular e, portanto, fica evidente que o assunto é altamente pertinente, e a Fundação pode contribuir ainda mais”, reforçou o Prof. Amato.